A coluna mostra em primeira mão a atriz Claudia Raia caracterizada como a prostituta Sally Bowles, personagem principal do musical Cabaret, que estreia dia 28 no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. As imagens, feitas pelo fotógrafo Daniel Klajmic, provam que a atriz é como vinho: só melhora com o tempo. “Continuo com a mesma disposição dos 15 anos de idade, quando fiz Chorus Line”, garante ela, que contou ainda que teve que mudar por três meses do Rio para São Paulo pelo ritmo intenso dos ensaios. “O mais difícil desse trabalho foi superar a saudade dos
meus filhos, já que eu só os via nos finais de semana”.
meus filhos, já que eu só os via nos finais de semana”.
Há 20 anos você sonha em fazer esse papel. Por que demorou tanto?
Foi Beth Goulart quem fez lindamente o papel na montagem que o mesmo Jorge Takla dirigiu, em 1989. Eu havia sido convidada na época, mas, como estava numa novela, não pude aceitar e fiquei arrasada. Anos depois, tentei comprar os direitos e não consegui. Aí surgiu outro musical na minha frente, o “Sweet Charity”. Mas agora finalmente vou realizar este sonho. Tudo tem a hora certa para acontecer.
Foi Beth Goulart quem fez lindamente o papel na montagem que o mesmo Jorge Takla dirigiu, em 1989. Eu havia sido convidada na época, mas, como estava numa novela, não pude aceitar e fiquei arrasada. Anos depois, tentei comprar os direitos e não consegui. Aí surgiu outro musical na minha frente, o “Sweet Charity”. Mas agora finalmente vou realizar este sonho. Tudo tem a hora certa para acontecer.
É o projeto da sua vida?
Não gosto de dizer que é o projeto definitivo pra mim, pois aí parece que já estou me dando por satisfeita e ainda quero fazer muitas coisas no teatro. Mas posso dizer que é o personagem da minha vida. Afinal, um musical do Bob Fosse, que foi feito magistralmente pela Liza Minnelli, tem tudo a ver comigo.
Não gosto de dizer que é o projeto definitivo pra mim, pois aí parece que já estou me dando por satisfeita e ainda quero fazer muitas coisas no teatro. Mas posso dizer que é o personagem da minha vida. Afinal, um musical do Bob Fosse, que foi feito magistralmente pela Liza Minnelli, tem tudo a ver comigo.
Do musical “Não Fuja da Raia”, um dos grandes marcos
da sua carreira, pra cá já se passaram mais de 20 anos. Sentiu alguma limitação física nos ensaios de Cabaret?
O Jorge Takla, que dirige a montagem, diz que eu continuo com a mesma disposição dos 15 anos de idade, quando fiz Chorus Line. Eu concordo. Mesmo quando não estou em cena, me preparo para a hora de subir ao palco. Então realmente não senti nenhuma limitação física.
da sua carreira, pra cá já se passaram mais de 20 anos. Sentiu alguma limitação física nos ensaios de Cabaret?
O Jorge Takla, que dirige a montagem, diz que eu continuo com a mesma disposição dos 15 anos de idade, quando fiz Chorus Line. Eu concordo. Mesmo quando não estou em cena, me preparo para a hora de subir ao palco. Então realmente não senti nenhuma limitação física.
Por conta do espetáculo, você teve que morar os últimos três meses em São Paulo. Como foi ficar longe dos seus filhos?
O mais difícil desse trabalho foi superar a saudade da Sophia e do Enzo, já que eu só os via nos finais de semana. Ele entende mais, já ela me cobra muito. Quando Sophia disse que estava com tanta saudade que até doia no seu corpo, eu quase morri.
O mais difícil desse trabalho foi superar a saudade da Sophia e do Enzo, já que eu só os via nos finais de semana. Ele entende mais, já ela me cobra muito. Quando Sophia disse que estava com tanta saudade que até doia no seu corpo, eu quase morri.
Nesse momento entrou em cena o Edson Celulari…
Exatamente. Ele está sendo mais que um paizão das crianças, está sendo também um grande amigo meu. As crianças estão morando na casa dele esse tempo todo e ele tem sido incrível. Sem o apoio dele, não conseguiria ter me dedicado tanto.
Exatamente. Ele está sendo mais que um paizão das crianças, está sendo também um grande amigo meu. As crianças estão morando na casa dele esse tempo todo e ele tem sido incrível. Sem o apoio dele, não conseguiria ter me dedicado tanto.
Fonte: Época
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